Quando ocorre um aumento na proliferação das células da glândula suprarrenal começa a desenvolver-se um tumor.
Os tumores da suprarrenal têm uma frequência de cerca de 4% na população, por isso ao contrário do que se pensava são tumores frequentes.
Os tumores podem ter diferentes classificações consoante:
1. A localização do tumor (se o tumor está no córtex ou na medula da glândula suprarrenal)
2. Se é um tumor benigno ou maligno
3. Se tem, ou não, a capacidade de produzir hormonas
Para classificar correctamente os tumores da glândula suprarrenal é necessário responder a 3 perguntas:
Os tumores localizados no córtex da glândula suprarrenal são denominados por tumores adrenocorticais e os tumores presentes na medula são denominados feocromocitomas ou neuroblastomas.
O Adreno+ foca-se sobretudo nos tumores adrenocorticais, ou seja, localizados no córtex da glândula suprarrenal. Pode obter mais informação sobre os restantes tumores da suprarrenal aqui: https://www.spedm.pt/grupo-de-estudo-dos-tumores-da-supra-renal/.
Os tumores benignos podem crescer em volume, mas não metastizam. Os tumores malignos, por outro lado, podem invadir e destruir os tecidos e órgãos vizinhos, espalhando-se para outras partes do corpo (metástases).
Os tumores adrenocorticais benignos são denominados de adenoma adrenocortical.
Os tumores adrenocorticais malignos são denominados de carcinoma adrenocortical.
No que diz respeito à produção de hormonas, os tumores adrenocorticais (quer benignos, quer malignos) com a capacidade de produzir hormonas são denominados de “funcionantes”, e os que não produzem hormonas são “não funcionantes”.