ADRENO+

SUPRARRENAIS E TUMORES ADRENOCORTICAIS

Tumores adrenocorticais

Quando ocorre um aumento na proliferação das células da glândula suprarrenal começa a desenvolver-se um tumor, ou seja, uma massa constituída por células tumorais.

Os tumores das glândulas suprarrenais podem localizar-se na parte mais externa da glândula denominada por córtex ou na parte mais interna, a medula.

O Adreno+ foca-se sobretudo nos tumores adrenocorticais, ou seja, localizados no córtex da glândula suprarrenal.

Pode obter mais informação sobre os restantes tumores da suprarrenal aqui: https://www.spedm.pt/grupo-de-estudo-dos-tumores-da-supra-renal/

03_suprarrenal

Adenoma adrenocortical

Considera-se adenoma adrenocortical se for encontrado um tumor benigno no córtex da glândula suprarrenal. Os tumores benignos podem crescer em volume, mas não metastizam, ou seja, não se espalham para outros órgãos.

A maioria destes tumores são “não funcionantes”. Contudo, importa referir que os adenomas adrenocorticais podem tornar-se “funcionantes” ou “ativos” e desta forma produzir hormonas em excesso.

Geralmente são descobertos acidentalmente durante um exame de imagiologia abdominal, sendo nestes casos denominados de incidentalomas adrenocorticais.

De entre as massas constituídas por células do córtex da suprarrenal com proliferação aumentada mas com caráter benigno, ou seja, onde não se verificou invasão de tecidos adjcentes por parte da massa tumoral, existem ainda as hiperplasias adrenocorticais.

Considera-se hiperplasia adrenocortical quando ocorre um crescimento aumentado da glândula suprarrenal que pode levar à presença de mais do que uma massa no córtex.

Carcinoma adrenocortical

O carcinoma adrenocortical é raro, afetando 1 indivíduo por cada 1 000 000 de indivíduos.

Considera-se carcinoma adrenocortical se for encontrado um tumor maligno (canceroso) no córtex da glândula suprarrenal.

A deteção precoce é fundamental para aumentar a eficácia do tratamento.

Ao contrário dos adenomas, a maioria dos carcinomas adrenocorticais (cerca de 70%) são “funcionantes”. Estes tumores produzem hormonas, como cortisol, aldosterona ou hormonas masculinas (como por exemplo a testosterona).

O carcinoma adrenocortical não funcionante é muito mais raro e não tem a capacidade de produzir hormonas.